A celebração da Páscoa, como qualquer “tempo forte” da liturgia, é precedida por uma preparação intensa de conversão, chamada QUARESMA.
A palavra Quaresma (Quadragesima) quer dizer quarenta dias. Ao longo deste período revivemos os quarenta dias de Cristo no deserto e os quarenta anos de peregrinação dos israelitas pelo deserto até chegarem à terra prometida.
Com efeito, durante quarenta dias, Jesus prepara-se no deserto para o seu imediato ministério público, enfrentando as tentações e renovando a relação íntima com o Pai. Durante quarenta anos, o povo conduzido por Moisés, depois de sair do Egipto, a terra da escravidão, sofreu fome e sede; às vezes, sucumbiu face ao desânimo mas, antes de mais, viveu a experiência única da ternura de Deus (Ex 12-40).
É exactamente esta experiência de intimidade com Deus que todos os crentes devem reviver ao aproximar-se a Páscoa, para chegar com “a alegria de um coração purificado” à renovação das promessas realizadas no Baptismo, que é a aliança pessoal de cada cristão, e se encontrar profundamente com Cristo morto e ressuscitado na Eucaristia.
A nossa Arquidiocese de Braga continua a viver o seu programa pastoral “Tomar conta da Palavra que toma conta de nós”. Neste ano somos convidados a “Acolher a Palavra”. A Quaresma de 2010 deve ser para o povo de Deus um desafio exigente que o sensibilizará para escutar e acolher melhor o chamamento do Senhor, que nos convida à conversão.
Antigamente, no começo da Quaresma, a Igreja insistia mais nas modalidades da penitência; hoje, antes de mais, assinala-nos o seu objectivo me significado.
Mais do que o como fazer penitência, é importante saber o porquê, para que esta não se transforme numa prática superficial que não produz os frutos de conversão desejados.
A penitência da Quaresma orienta-se para Deus, a quem a honra, e para os irmãos, a quem consola. Nela se expressa com grande força a opção pessoal do discípulo de Jesus pelo duplo mandamento do amor: amor aos irmãos porque amamos o Pai misericordioso e cheio de ternura.
Mais do que uma ascese artificial e um mero cumprimento de preceitos, a Quaresma propõe a todos os homens que se esforcem por rever leal e sinceramente a sua maneira de ser, por descobrir onde se encontram no projecto que Deus tem para eles, o que é que querem e o que perceberam da vida cristã. Estes quarenta dias vividos com Israel no deserto, com Moisés, Elias e, sobretudo, com Cristo, são um período profundamente espiritual. Sabemos que devemos enfrentar a tentação, mas também sabemos que somos capazes de vencer com Cristo. Por outras palavras: realismo salutar e objectividade para nos reconhecermos pecadores, mas também esperanças renovadas diante da luz nova. Coragem para mudar, assim como para esperar…
A palavra Quaresma (Quadragesima) quer dizer quarenta dias. Ao longo deste período revivemos os quarenta dias de Cristo no deserto e os quarenta anos de peregrinação dos israelitas pelo deserto até chegarem à terra prometida.
Com efeito, durante quarenta dias, Jesus prepara-se no deserto para o seu imediato ministério público, enfrentando as tentações e renovando a relação íntima com o Pai. Durante quarenta anos, o povo conduzido por Moisés, depois de sair do Egipto, a terra da escravidão, sofreu fome e sede; às vezes, sucumbiu face ao desânimo mas, antes de mais, viveu a experiência única da ternura de Deus (Ex 12-40).
É exactamente esta experiência de intimidade com Deus que todos os crentes devem reviver ao aproximar-se a Páscoa, para chegar com “a alegria de um coração purificado” à renovação das promessas realizadas no Baptismo, que é a aliança pessoal de cada cristão, e se encontrar profundamente com Cristo morto e ressuscitado na Eucaristia.
A nossa Arquidiocese de Braga continua a viver o seu programa pastoral “Tomar conta da Palavra que toma conta de nós”. Neste ano somos convidados a “Acolher a Palavra”. A Quaresma de 2010 deve ser para o povo de Deus um desafio exigente que o sensibilizará para escutar e acolher melhor o chamamento do Senhor, que nos convida à conversão.
Antigamente, no começo da Quaresma, a Igreja insistia mais nas modalidades da penitência; hoje, antes de mais, assinala-nos o seu objectivo me significado.
Mais do que o como fazer penitência, é importante saber o porquê, para que esta não se transforme numa prática superficial que não produz os frutos de conversão desejados.
A penitência da Quaresma orienta-se para Deus, a quem a honra, e para os irmãos, a quem consola. Nela se expressa com grande força a opção pessoal do discípulo de Jesus pelo duplo mandamento do amor: amor aos irmãos porque amamos o Pai misericordioso e cheio de ternura.
Mais do que uma ascese artificial e um mero cumprimento de preceitos, a Quaresma propõe a todos os homens que se esforcem por rever leal e sinceramente a sua maneira de ser, por descobrir onde se encontram no projecto que Deus tem para eles, o que é que querem e o que perceberam da vida cristã. Estes quarenta dias vividos com Israel no deserto, com Moisés, Elias e, sobretudo, com Cristo, são um período profundamente espiritual. Sabemos que devemos enfrentar a tentação, mas também sabemos que somos capazes de vencer com Cristo. Por outras palavras: realismo salutar e objectividade para nos reconhecermos pecadores, mas também esperanças renovadas diante da luz nova. Coragem para mudar, assim como para esperar…
Arnaldo Vareiro
Olá amigo, já há muito que não lia as tuas reflexões.Defacto continuam sempre bem,no momento certo e oportunas.Para mim são sempre de uma riqueza para minha formação e crescimento espiritual.Obrigado.
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